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Trilha cadastrada em 15/09/2020 com última atualização em 15/09/2020
(Fique sempre atento à data de atualização dos textos. Eles são feitos com base em nossas trilhas e podem estar desatualizados em razão do tempo da última visita.)
Entre as belas paisagens que temos em Florianópolis, essa trilha com certeza se destaca. Além do mar azul, das belas costas rochosas, o principal atrativo e objetio dessa aventura é conhecer as famosas cavernas do Pântano do Sul. Existem cavernas em Florianópolis? Existe sim, e vamos mostrar como conhecê-las.
Como dito, essas cavernas se localizam na praia do Pântano do Sul, então para explorá-las é preciso seguir até o sul da ilha. Essa região é muito procurada pelos trilheiros, principalmente em razão da Trilha da Lagoinha do Leste, em razão disso, logo ao chegar, o aventureiro terá muitas opções de estacionamento. Recomendo deixar seu carro em algum desses estacionamentos, pois existem poucas vagas na rua e a maioria dos lugares não é possível estacionar. Dito isso, vamos ao caminho!
Chegando na praia, siga à esquerda até o canto extremo, onde se localiza o pequeno cemitério da vila. Na rua que sobe, siga em frente até encontrar um grande portão de metal que se coloca no meio do caminho. A trilha atravessa uma propriedade privada, mas a passagem de pedestres é possível, por um pequeno portão que fica à esquerda desse portão grande. Após atravessar o portão, a trilha segue por uma pequena estrada cascalhada, seguindo por uns 350 metros até chegar em uma pequena subida em formato de curva. Nesse ponto será possível ver uma placa indicando a proibição de continuar pela estrada, pois a propriedade é privada. Logo, olhe para a direita que verá uma pequena entrada na mata, mostrada na foto abaixo. É ali que se inicia a parte mais fechada da trilha.
Entrando conforme indicado, a trilha segue por um caminho um pouco fechado, mas bem sinalizado. Após percorrer parte do caminho, surgirá esse pequena bifurcação no caminho. SIGA PELA ESQUERDA. Como o caminho margeia o cortão rochoso, existem alguns pequenos caminhos usados pelos pescadores para a prática da pesca.
O caminho pela mata é muito agradável e refrescante em dias de calor forte, além de possuir alguns pequenos córregos em meio a mata. Dependendo da época eles podem estar visíveis ou não, pois as nascentes podem estar secas em estações com pouca chuva.
A parte de mata acaba onde se inicia uma descida sinuosa em meio a vegetação baixa, que segue fazendo algumas curvas para alcançar a borda da costa. Tenha muito cuidado nesse trecho, pois existem muitos gravatás (plantas baixa com espinhos nas folhas), que podem machucar os mais desastrados. Como é uma descida, areia e pedras no caminho podem causar quedas, então siga com calma. Essa parte do caminho é caracterizado como abaixo.
Até aqui o caminho é tranquilo, mas finalizado essa segunda etapa de caminho pela vegetação, temos a parte que exige maior cuidado e preparo por parte dos trilheiros: a descida em costão. Para atingir o nível do mar, é preciso descer por algumas rochas, fazendo uma espécie de "escalaminhada". Respire fundo, observe o caminho com cuidado e siga com atenção. Veja que essa característica adiciona um grau maior de dificuldade para a trilha, que até então poderia ser considerada fácil. Todo trecho com escalada possui maior grau de dificuldade e exige atenção. Nesse ponto, a movimetação é feita pelas pedras, vencendo os degraus naturais e obstáculos de pedras pelo caminho.
Vencida essa etapa, vem a primeira recompensa do caminho: a praia de pedra! Sim, é uma praia muito bonita, exótica, formada unicamente por pedras de diferentes tamanhos e formato oval. É um ponto com uma característica única e que rende belas fotos!
E se já não bastasse essa exótica praia, na parte superior temos uma cachoeira. Sim, uma cachoira com água limpa e galada que termina nessa praia. Como é uma cachoeira pequena, dependendo da época do ano e da frequência de chuva, ela pode estar praticamente seca. Nesse dia, tivemos a felicidade de encontrar ela com uma quantidade razoável de água, deu até para tomar banho.
Chegando até ali, você terá a certeza que o caminho valeu a pena. Mas essa foi só a primeira parada! Seguindo em frente, temos nosso objetivo principal, as cavernas. Seguindo pelas rochas, novamente a trilha se inicia pela vegetação, fazendo uma pequena subida que contorna o morro, Nesse ponto é possível ter a vista abaixo, onde se destaca o contraste do azul do mar com o verde da vegetação.
Siga em frente e em determinado momento terá a possibilidade de seguir em frente ou descer em uma pequena trilha à direita. Desça ali, pois é nesse ponto que se inicia o acesso ao costão onde a caverna fica localizada. Após descer mais algumas pedras, o grande momento da trilha: a entrada da caverna!
Ela é uma caverna com aproximadamente 30 metros de profundidade. O grande portal que nos recebe, aos poucos vai afunilando até um pequeno túnel, onde ela acaba e não é mais possível avançar. Em uma de nossas expedições, la no fundo era possível ver um ninho de urubus já com filhotes. Quanto a caverna, ela é linda! A vista de dentro dela é uma bela janela para o mar, moldada por suas paredes de rocha maçica. O interior dela, úmido e um pouco escuro, também é bem refrigerado, sendo um ótimo ponto de descanso e recomposição após o cansaço do trajeto.
Se até aqui você gostou, ainda tem um bônus que é pouco notado pelos que ali passam. Os costões em frente a caverna é rico em vida marinha. Nele, onservando com cuidado, é possível ver muitos ouriços-do-mar. Sim, ouriços! São muitos, que ficam na maior parte do tempo submersos pelas ondas, mas é possível vê-los e registrá-los. Mas seja consciente! Nunca, nunca toque, remova ou interfira no ambiente natural. Preserve a natureza e tire dela somente fotos e leve apenas lembranças!
Trilha das Cavernas do Pântano do Sul
Percurso: 3200 metros (ida)
Tempo do percurso: 1:40 minutos
Florianópolis
Chave: trilhasemsc@gmail.com
Fique sempre atento à data de atualização dos textos. Os textos são feitos com base em nossas trilhas e podem estar desatualizados em razão do tempo da última visita.
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