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Trilha cadastrada em 13/07/2021 com última atualização em 04/06/2024
(Fique sempre atento à data de atualização dos textos. Eles são feitos com base em nossas trilhas e podem estar desatualizados em razão do tempo da última visita.)
Quando falamos de trilhas em Santa Catarina, principalmente na região da Grande Florianópolis, uma que não pode ficar de fora é a Trilha do Morro do Cambirela. Com certeza ela representa o grande desafio para os trilheiros que buscam o cume desse famoso morro localizado na cidada da Palhoça. Com muito esforço e determinação é possível vencer esse gigante e nós vamos mostrar como!
O Morro do Cambirela localiza-se no Município de Palhoça, próximo de Florianópolis, e está situado dentro do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (PEST), a maior unidade de conservação no Estado de Santa Catarina. O cume está a 1052 metros de altitude, mas o ponto mais visitado, um falso cume, fica a 874 metros e quem o desafia, terá que vencer quase toda essa distência, pois a trilha inicia quase ao nível do mar.
Para chegar até o cume existem duas opções: Face Norte e Face Leste.
A trilha que apresentaremos hoje é a Face Leste, que sobe o morro pela face leste e fica de frente para a BR-101. Para chegar até esse ponto, basta seguir pela BR-101, sentido sul, até o posto Posto Cambirela. Antes era possível acessar um pequeno estacionamento logo na entrada da trilha, mas ele foi fechado.
Usando o posto de combustível como parada, é necessário seguir por mais ou menos 1,5km pelo acostamento da BR, por isso tenha muito cuidado neste trecho.
Seguindo pelo acostamento, logo chega-se a uma pequena entrada à esquerda que dá acesso ao início da trilha.
Subindo pelo local indicado, existe um descampado e uma pequena entrada na mata, onde inicia a trilha.
Antes de iniciar a subida, existem dois itens indispensáveis nessa subida. Um deles, o protetor solar, é indispensável em qualquer época do ano, pois no cume do morro não há sombra e em boa parte da subida próxima ao cume, ficamos expostos ao sol. O outro, depende da época, mas é sempre recomendável, que é uma jaqueta corta vento. Na altitude do morro, quase sempre há a incidência de vento. E em estações como outono e inverno, ele sempre bate gelado e com muita força. Então é melhor estar protegido. Além disso, água, pelo menos 1 litro, e comida são indispensáveis. No caminho existe uma bica de água. Todas as vezes que fui ela estava com água, mas é sempre bom levar água suficiente.
Voltando ao trajeto da trilha, ele nos passa uma falsa impressão inicial que a trillha é fácil. Seguimos em uma trilha aberta e bem demarcada por vários metros, até que começa a subida. à partir daí, ela não para mais. É uma mistura de subida, raízes, pedras e grampos de metal que não acaba mais. Note que até quase metade da trilha, a elevação é muito baixa, sendo na sua segunda parte o maior ganho.
Entre as características da subida estão os trajeto com muitas raízes. Nesse caso é uma característica positiva, pois elas servem de suporte na subida. Mas cuidado, raízes soltas podem significar um perigo no momento da subida.
É em meio a mata mais fechada que fica o ponto de água que comentamos anteriormente. Ele se localiza em uma rocha e se torna facilmente visível pela indicação nas rochas da palavra "Água". Poderia sem uma placa, não pixação na rocha, mas enfim, está ali o ponto de água, mais ou menos na metade da trilha.
Além das raízes, existem muitos outros pontos de dificuldade, como escalaminhada em pedras e também esse pequeno trecho, onde é preciso contornar a árvore para continuar. Nesse ponto, o trilheiro literalmente abraça a árvore para seguir em frente.
Nos locais onde não existem raízes, foram colocados grampos de metal nas rochas, que também ajudam muito a subir.
Ficamos boa parte da trilha em meio a mata, protegidos do sol e do vento. Quando saímos da mata, já passao mais de 2/3 da trilha, temos um local de subida onde tem muita terra solta. Tenha cuidado, ela causa muitos acidentes por causa da superfície lisa e da terra que se solta e torna o trajeto escorregadio.
Se você chegou até aqui, já pode comemorar, está quase conquistando o gigante Cambirela. À partir daí, a vista panorâmica se torna o grande atrativo da trilha. Lá do alto é possível ver boa parte da ilha de Florianópolis, além das praias da Plahoça, como Pinheira e Praia do Sonho. Também é possível ver outros municípios da Grande Florianópolis, como Palhoça, Biguaçu, Santo Amaro da Imperatriz e tantos outros pontos da região.
Para registrar esse feito de conquistar o cume do morro, existe um livro do cume, onde é possível registrar a sua chegada no ponto mais alto!
Chave: trilhasemsc@gmail.com
Fique sempre atento à data de atualização dos textos. Os textos são feitos com base em nossas trilhas e podem estar desatualizados em razão do tempo da última visita.
Sempre que visitar um local desconhecido, procure por condutores locais autorizados. Faça turismo seguro.
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